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Silvana Romani

Integrante da Osesp desde: 30 de julho de 1995.
Obra favorita: Um Réquiem Alemão Op. 45, de Johannes Brahms.

Natural de São Paulo, a mezzo soprano coloratura Silvana Romani iniciou seus estudos musicais no Conservatório Musical Debussy. Em 1994, ingressou na Escola Municipal de Música de São Paulo (EMMSP), onde estudou canto com Caio Ferraz. Obteve seu bacharelado em música pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), sob orientação de Martha Herr, soprano estado-unidense radicada no Brasil. Posteriormente, de 2000 a 2003, fez trabalho de aperfeiçoamento vocal com Leila Farah, grande contralto e celebrada pedagoga, e de 2005 a 2010, com Isabel Maresca, professora de canto responsável pela formação de uma geração de cantores líricos no Brasil.

No universo coral, integrou o Capela Imperial, coro voltado para a música colonial brasileira, sob a direção de Sandra Mattos, e o Grupo Paulista de Canto Lírico , formado por Angélica Feital (soprano), Silvana Romani (mezzo), Marcio Martins (barítono), Rinaldo Leone (tenor) e Júlio Pavanello (baixo), Yves Pignot (pianista). No terreno da ópera, colaborou com Emiliano Patarra no Núcleo de Ópera da FASM, da Faculdade Santa Marcelina, e no Núcleo Ópera de Risco. Além disso, é fundadora e integrante do Grupo Maxixe e do Grupo Opera Singers, criado com o intuito de democratizar e ampliar o acesso a ópera, fazendo isso de forma simples, divertida e ao mesmo tempo educativa, com uma montagem pocket, viabilizando as apresentações em pequenos teatros, casas de cultura, centros culturais, escolas e auditórios diversos.

Com o Grupo Paulista de Canto Lírico, solou La ci darem la mano, da ópera Don Giovanni e Voi che sapete, da opera Le nozze di Figaro, de Mozart, Ombra mai fu da ópera Xerxes, de Händel, e o Belle nuit, ô nuit dámour, da ópera Les Contes d'Hoffmann, de Offenbach. Cantando a personagem Lisetta, solou Il mondo della luna, de Haydn, com o Núcleo de Ópera da FASM.

Com o Grupo Opera Singers, solou Habanera, da ópera Carmen, de Bizet, La ci darem la mano e a aria Batti, batti, da ópera Don Giovanni, de Mozart, dueto das Flores, da ópera Lakmè, de Léo Delibes, dueto Brindisi, da ópera La Traviata, de Giuseppe Verdi, O mio Babbino caro, da opera Gianni Schichi, de Giacomo Puccini, e una você poco fa da ópera O Barbeiro de Sevilha, de Rossini.

Como solista junto à Osesp, cantou as Trois Chansons de Charles d’Orléans, de Claude Debussy, e a Missa em Ré Maior Op. 86, de Antonín Dvorák. Em 1998, participou da 3ª edição do Studio Ópera & Festival de Música de Câmara de Maringá, no Paraná. Na ocasião, interpretou Rosina, na montagem da ópera O Barbeiro de Sevilha, de Gioachino Rossini, sob a direção de Abel Rocha. Como coralista do Coro Vox Brasiliensis, gravou os CDs História da Música Brasileira: Período Colonial, Vols. I e II (Eldorado, 1999), sob regência de Ricardo Kanji. Junto ao Coro da Osesp, participou dos álbuns Canções do Brasil (Biscoito Fino, 2010) e Aylton Escobar: Obras para Coro (Selo Digital Osesp, 2013), ambos regidos por Naomi Munakata, José Maurício 250 (Selo Digital Osesp, 2017), sob a direção de Valentina Peleggi e Carlos Alberto Figueiredo, Heitor Villa-Lobos: Choral Transcriptions (Naxos, 2019), sob a batuta de Valentina Peleggi, e Rossini: Petite Messe Solenelle (Selo Digital Osesp, 2023), sob direção de Thomas Blunt.

Participa ainda dos projetos Opera Singers - Concertos Didáticos e Chiquinha Gonzaga em Concerto. Graças a sua atuação versátil (canta, dança e atua), foi convidada a atuar na peça teatral Implosão, escrita por Christiano Aro, Rebeca Leite, André Vasconcellos e Jecimar Padilha, apresentada na sala de espetáculo do Frango com Tudo Dentro, em 2016. Lançou também o Show Opera Cabaret, um musical burlesco em que interpreta Yngrid Rouge, uma cantora de cabaré que sonha em se tornar uma diva da ópera.

Ministra oficinas de canto no Senac Santana e dá aulas no projeto Mãos à Ópera, uma iniciativa que permite que alunos tenham aulas de canto e vivenciem montagens de óperas em um formato simplificado e reduzido.

Recorda-se com emoção de quando solou com o Coro da Osesp na abertura da temporada de 2018, na cantata Alexandre Nevski, de Sergei Prokofiev, sob regência de Vassily Sinaisky, bem como de sua estreia no Coro, em concerto no Auditório Cláudio Santoro, no 26º Festival de Inverno de Campos do Jordão, com o Choros nº 10: Rasga o Coração, de Heitor Villa-Lobos, em 1995