Integrante da Osesp desde: 1995.
Obra favorita: Sinfonia nº 7 em Lá Maior Op. 92, de L. V. Beethoven.
Natural de Goiânia, em Goiás, o baixo-barítono Flávio Borges foi musicalizado pelo pai, o maestro e artista plástico Jaime Borges, com quem também estudou trombone no curso técnico da Escola Técnica Federal de Goiás. Aos 16 anos, foi aprovado no concurso para trombonista da Orquestra Filarmônica do Estado de Goiás e ingressou no Coral do Estado de Goiás, onde trabalhou com o maestro Ângelo Dias. Durante o período em que esteve naquela orquestra, foi orientado por seu chefe de naipe, Roberto Wagner Milet. Na Universidade Federal de Goiás (UFG), estudou com Oscarlino Rocha e fez aulas de canto com a soprano Ângela Barra. Em 2003, bacharelou-se em canto pela Faculdade Mozarteum de São Paulo (FAMOSP), na classe do barítono Francisco Campos.
Esteve no Festival de Inverno de Campos do Jordão, em 1989, e participou do Curso Internacional de Verão de Brasília (CIVEBRA), entre 1992 e 1994, e do Festival de Artes de Itu, entre 1996 e 1998. Nesses e em outros eventos, fez aulas com trombonistas renomados, como os brasileiros Radegundis Feitosa e Wagner Polistchuk, e os trombonistas americanos Curtis Olson, Darrin C. Milling, David Taylor e Michael Mendelssohn. Mudou-se para São Paulo em 1995, quando assumiu os cargos de monitor do naipe de trombones da Orquestra Experimental de Repertório (OER), a convite do maestro Jamil Maluf, e de trombonista baixo da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, a convite do maestro Roberto Farias. Ainda como trombonista baixo, foi convidado por Wagner Polistchuk, em 1994, para compor o Grupo Trombonismo, considerado o primeiro quarteto brasileiro de trombones.
Sua atuação sólida como cantor e trombonista se reflete em suas colaborações como instrumentista junto à Orquestra Sinfônica de Goiânia, à Banda Sinfônica do Estado de São Paulo e à Orquestra Amazonas Filarmônica, e como membro do Coro de Câmara de Goiânia e do Grupo Vox, fundado e dirigido por Naomi Munakata. Como cantor, participou de registros musicais significativos, como os álbuns História da Música Brasileira: Período Colonial, Vols. I e II (Eldorado, 1999), da Orquestra e Coro Vox Brasiliensis, regidos por Ricardo Kanji, Arrigo Barnabé: Missa In-Memoriam Arthur Bispo do Rosário (Thanx God Records, 2004), regido por Tiago Pinheiro, e Delírios, vol. 1 (Tratore, 2016), do grupo vocal Sambaranda. Também participou dos diversos álbuns do Coro da Osesp, como Canções do Brasil (Biscoito Fino, 2010), Aylton Escobar: Obras para Coro (Selo Digital Osesp, 2013) e Heitor Villa-Lobos: Choral Transcriptions (Naxos, 2019).
Experiente camerista, conquistou o 1° lugar no Concurso Santa Marcelina, com o grupo de metais O’Kynteto e foi premiado no Concurso Eldorado de Música Erudita. Em 2002, fez o papel de Mário de Andrade, ao lado de Martha Herr, Lenine Santos e Adriano Pinheiro, na pocket opera de Arrigo Barnabé e Tim Rescala, 22 Antes Depois, concebida para o SESC São Paulo em celebração da Semana de 1922.
Amante de esportes, Flávio joga basquete e faz musculação cotidianamente.