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Erick Souza

Integrante da Osesp desde: março de 2008.
Obra favorita: Um Réquiem Alemão Op. 45, de Johannes Brahms, que teve a alegria de solar em apresentação da Osesp de 2019.

Natural de São Paulo, o barítono Erick Souza é egresso da EMESP Tom Jobim, onde estudou canto com Francisco Campos, professor que ainda hoje o orienta. Formado também pela Academia de Ópera do Theatro São Pedro, fez aulas de aperfeiçoamento vocal com as sopranos Celine Imbert e Luisa Giannini, professora do Conservatório Giuseppe Verdi de Milão, com a mezzo soprano Bruna Baglione, na Itália, e com os maestros e pianistas especializados em repertório operístico André dos Santos e Carlos Morejano.

Sua experiência com ópera abrange os papéis do padre Parson Alltalk e do feiticeiro Simon, da ópera-ragtime Treemonisha, de Scott Joplin, assim como os de Junkman e Herman Augustus, na opereta Candide, de Leonard Bernstein, desempenhados junto à Osesp e sob a regência de Marin Alsop. Participou ainda de montagens das óperas Carmen, de Georges Bizet, Bodas no Monastério, de Sergei Prokofiev, e Sonho de Uma Noite de Verão Op. 64, de Benjamin Britten. Como solista, cantou a Sinfonia nº 9 em Ré Menor Op. 125, de L. V. Beethoven, com a Orquestra Bachiana Filarmônica SESI-SP e com a Orquestra Sinfônica da USP (OSUSP). Apresentou-se nas 12 Canções Escocesas WoO 156, de Beethoven, em concerto de câmara na Sala São Paulo e, por diversas vezes, solou a cantata Carmina Burana, de Carl Orff, junto à Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, sob a batuta de Claudio Cruz. Teve papel de destaque junto à Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, no poema lírico Colombo, de Carlos Gomes, e no Réquiem Op. 48, de Gabriel Fauré, em leitura pública do Coro da Osesp, em 2019.

Foi premiado na 14ª, na 15ª e na 16ª edições do Concurso Brasileiro de Canto Maria Callas e recebeu o segundo lugar de melhor voz masculina no Concurso de Canto Lírico Amadeus, em Tatuí, em 2016. É um dos solistas do álbum _Rossini: Petite Messe Solenelle _(Selo Digital Osesp, 2023), gravado pelo Coro da Osesp sob a regência de Thomas Blunt. No 23º Festival Amazonas de Ópera, destacou-se em duas produções audiovisuais, ao interpretar o Homem, na ópera Moto-contínuo, de Piero Schlochauer, e ao integrar o quarteto vocal da obra Duas Flores, de Fernando Riederer. Em breve, será lançada a gravação das obras Puñal e Balada, de Aylton Escobar, que solou junto ao Coro da Osesp.

Antes de ingressar na Osesp, atuou no Coro Jovem da Escola de Música Municipal de São Paulo de 2002 a 2007, transferindo-se mais tarde para o Coral Jovem do Estado de São Paulo. Com o Coro da Osesp vivenciou momentos memoráveis, como a apresentação, sob a batuta de Marin Alsop, no concerto de abertura do Fórum Econômico Mundial, em Davos, Suíça, em 20 de janeiro de 2020, ou nos dois concertos de estreia da Orquestra no Carnegie Hall, em 14 e 15 de outubro de 2022, quando, sob a regência de Marin Alsop, apresentaram um repertório variado e o espetáculo Floresta Villa-Lobos, um tributo à cultura e à natureza brasileiras em 75 minutos de música sem intervalo e com um vídeo imersivo exibindo as riquezas da flora e fauna brasileiras.

Fisioterapeuta de formação, Erick diplomou-se pela Universidade de São Paulo (USP), antes de concluir a pós-graduação em fisioterapia hospitalar pelo Centro Universitário São Camilo.