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Solange Ferreira

Integrante da Osesp desde: 08 de março de 2006. Obra favorita: Sinfonia nº 2: Ressurreição, de Gustav Mahler.

Natural de Mauá, em São Paulo, a mezzo soprano Solange Ferreira iniciou seus estudos musicais ao piano no Conservatório Musical de Mauá, com Guerino Volpi, Priscilla Jorge e Iaponira de Albuquerque. Na Academia de Ritmo e Dança Janina, estudou canto com Jan Szot e piano com Tarik Dib, fez também aulas particulares de canto e regência coral com Paulo Galvão. Em 2000, ingressou na Universidade Livre de Música, atual EMESP Tom Jobim, onde frequentou a classe de canto erudito de Marcos Thadeu, regente do Coro Acadêmico da Osesp. Em 2016, fez parte da última turma da Oficina de Música Antiga com Nicolau de Figueiredo na da Escola Municipal de Música de São Paulo, após sua morte, seguiu os estudos com Marília Vargas e Juliano Buosi. Fez aulas de aperfeiçoamento vocal com a mezzo soprano Lenice Prioli, com o cantor e fonoaudiólogo Juvenal de Moura e com o barítono Francisco Campos. Atualmente, estuda com a cantora Elayne Caser e está prestes a concluir o curso de licenciatura em música pela Faculdade Claretiano.

Foi monitora de naipe junto à UNIOPERA — Associação Coral da Cidade de São Paulo e junto ao Coro Jovem Sinfônico de São José dos Campos, da Fundação Cultural Cassiano Ricardo. Coralista do Coral Jovem do Estado de São Paulo, onde atuou sob a direção de José Ferraz de Toledo, solou com o grupo as obras Glória RV 589, de Antonio Vivaldi, em 2007, e Oratório de Natal BWV 248, de Johann Sebastian Bach, em 2012. Solou a obra Magnificat Aleluia W553, de Heitor Villa-Lobos, em 2022, com o Coro da Cidade de Santo André e a obra Missa Concertada para a Noite de Natal de André da Silva Gomes, em 2019, com a São Paulo Schola Cantorum. Em 2017, participou de três mostras do quarteto vocal do Grupo de Pesquisa em Música da Renascença e Contemporânea (GReCo) e, em 2019, cantou com a camerata do grupo no Festival de Campos do Jordão. Como solista, destacam-se ainda suas interpretações da Via Crucis S. 53, de Franz Liszt, em 2005, junto ao Coral da Cidade de São Paulo, e do Glória RV 589, de Vivaldi, em 2007, com o Coro Jovem do Estado de São Paulo.

Com o Coro da Osesp, solou, em 2015, a Missa nº2 em Fa menor, de F. Mignone e Te Deum de Felix Mendelssohn Bartholdy, em 2016, a Vidapura - Missa-Oratorio de Villa-Lobos, em 2018, a Petite Messe Solennelle, de Gioachino Rossini, e em 2023, a Glória em Ré maior RV 589 de Vivaldi.

Frequentou, em 2006, a Semana da Música de Ouro Branco, em 2007, a Oficina de Música de Curitiba, em 2010, o Festival de Música de Ourinhos e, em 2018 e 2019, o Festival Música nas Montanhas, de Poços de Caldas. Nesses eventos, apresentou-se em recitais e cantou nas masterclasses da celebrada soprano brasileira Neyde Thomas e do barítono Francisco Campos.

Colaborou com o Coro da Osesp nos álbuns Canções do Brasil (Biscoito Fino, 2010) e Aylton Escobar: Obras para Coro (Selo Digital Osesp, 2013), ambos regidos por Naomi Munakata, José Maurício 250 (Selo Digital Osesp, 2017), sob a direção de Valentina Peleggi e Carlos Alberto Figueiredo, Heitor Villa-Lobos: Choral Transcriptions (Naxos, 2019), sob a batuta de Valentina Peleggi, e Rossini: Petite Messe Solenelle (Selo Digital Osesp, 2023), sob direção de Thomas Blunt. Integrou também o ambicioso projeto de 4 CDs Toda Semana: Música e Literatura na Semana de Arte Moderna (Selo SESC SP, 2022).

Das muitas memórias com o Coro da Osesp, recorda-se com emoção dos dois concertos de estreia da Osesp no Carnegie Hall, em 14 e 15 de outubro de 2022, quando, sob a regência de Marin Alsop, apresentaram um repertório de obras variadas e um o espetáculo Floresta Villa-Lobos, um tributo à cultura e à natureza brasileiras em 75 minutos de música sem intervalo e com um vídeo imersivo exibindo as riquezas da flora e fauna brasileiras.

Antes de se apaixonar pela música, durante sua adolescência, Solange era uma dedicada jogadora de handball, sua primeira grande paixão.