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Câmara: Barroco e música sacra do Brasil Colônia

Giulia Moura
soprano
mezzo soprano
Cássio Pereira
contratenor
Ruben Araújo
tenor
Fernando Coutinho
baixo-barítono
violino solista
violino
contrabaixo
Contrafagote
Pedro Augusto Diniz
cravo
Local: Estação Motiva Cultural
Data: dom., 16 de agosto de 2026
Horário: 18:00
Duração: 60 min.
Preço: R$ 75,00 a R$ 150,00
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Programa

MANOEL DIAS DE OLIVEIRA Missa de oitavo tom
JOSÉ JOAQUIM EMERICO LOBO DE MESQUITA Antífona de Nossa Senhora — Salve Regina
DIETRICH BUXTEHUDE Membra Jesu Nostri Patientis Sanctissima, BuxWV 75

Manoel Dias de Oliveira, um dos grandes compositores do período colonial, passou a maior parte de sua vida na cidade de Tiradentes, então conhecida como Vila de São José del Rei. Pouco se sabe sobre ele, mas documentos da época o descrevem como um “pardo forro” — isto é, um ex-escravizado. Sua Missa de oitavo tom contém somente o “Kyrie”, o que sugere que ela foi criada para datas penitenciais. Além disso, a obra se distingue pela sua tonalidade menor e pelo seu estilo solene e arcaizante — outros traços que a vinculam a esse contexto litúrgico de constrição. A antífona Salve Regina, escrita por José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita em 1787, é uma das obras mais conhecidas do repertório colonial brasileiro, tanto por conta de sua qualidade como pelo impacto causado por sua descoberta, na década de 1940. O programa se encerra com obra de Dietrich Buxtehude, em que cada uma das partes se concentra em uma parte do corpo crucificado de Cristo, combinando o contraponto da tradição protestante germânica com a dramaticidade da escola italiana.