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A imagem mostra os vidrais da Estação das Artes

Os destinos da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) e da Estação Júlio Prestes cruzaram-se bem antes da inauguração de sua sede, a Sala São Paulo — e essa história perpassou o concourse da antiga estação. O concerto de 29 de novembro de 1995, sob regência do maestro Eleazar de Carvalho, no recém-restaurado salão onde antigamente aguardavam os passageiros ecoaria dois anos depois até os ouvidos dos que buscavam uma sede definitiva para a Orquestra. Em 1997, a decisão sobre a casa da Osesp ficaria, no entanto, para o antigo jardim de palmeiras-imperiais, de proporções perfeitas para a acústica de concertos sinfônicos e capaz de acolher grandes públicos e orquestras. Assim nascia a Sala São Paulo; a Estação das Artes era parte essencial do projeto, ajudando a fazer com que o ruído do trem na ainda operante gare não chegasse aos ouvidos do público e dos músicos.

A foto mostra a Osesp tocando em um salão com um grande lustre, janelas e cortinas azuis.

Porém, a ideia de transformar a Estação das Artes não apenas em um espaço adjacente e alternativo, mas como parte vital do complexo arquitetônico e cultural Júlio Prestes, com vocação para múltiplas artes, não foi esquecida. A criação em 2005 da Fundação Osesp insuflou novos ares sobre esse desejo. O primeiro obstáculo seria a implantação dos equipamentos necessários para uma sala de espetáculos, mas mantendo-se as características arquitetônicas com a menor interferência possível, preservando a história e o patrimônio histórico. A inspiração veio de uma visita da Osesp em 2012 ao Snape Proms Festival, promovido pela The Britten-Pears Foundation em Aldeburgh, na Inglaterra. Ali, Marcelo Lopes, diretor executivo da Osesp, viu a possibilidade de uma plateia retrátil e imediatamente percebeu que essa seria uma solução viável para a Estação.

A foto mostra a Estação CCR das Artes, um grande salão com colunas beges e chão de ladrinhos rosas, com os plateia em tons de azul.

Em 2016, desenhou-se uma proposta mais ousada: uma sala para cerca de 500 espectadores, demarcada por uma estrutura acústica de vidro e aço, que desafiava a estética tradicional da estação, mas concebida para se integrar a ela em perfeita harmonia. No entanto, desafios políticos, econômicos e técnicos adiaram o projeto. Enquanto isso, a Estação das Artes seguia sendo palco de eventos sociais, garantindo alguma ocupação, mas ainda distante da vocação cultural que seus idealizadores buscavam.

O grande desafio era transformar a Estação das Artes em um espaço que, como os trens que por ela passaram, seguisse seu próprio itinerário. A estação deveria continuar a ser um ponto de encontro, onde a memória dos passageiros, com seus destinos entrelaçados, se encontrava com a nova vida que ali nasceria. Sua alma continuaria profundamente ligada aos trens que iam e vinham: perder essa conexão, tanto visual quanto simbólica, seria como o descarrilar de um sonho.

Estação CCR das Artes

A foto mostra o salão vazio, com andaimes e cones de sinalização da obra.

A proposta atual, desenvolvida pelo arquiteto Nelson Dupré – também responsável pelo restauro da Sala São Paulo na década de 1999 – visa essa travessia delicada: continuar a ser o porto de chegada e partida de eventos para a comunidade, mas também se abrir como uma sala dedicada a múltiplas artes. Para isso, foi necessário ajustar a sonoridade do espaço, como se afinando os trilhos para seu novo itinerário artístico. A futura Estação das Artes deveria respeitar as marcas do tempo, patrimônio histórico inestimável para a cidade de São Paulo. Elementos removíveis, como palco e plateia móveis, camarins, banheiros, elevadores e uma entrada independente foram incorporados, permitindo que a estação mantivesse sua identidade enquanto abraçava a modernidade.

Com essa nova intervenção, será dedicada a múltiplas linguagens: da música de câmara e do jazz à MPB, do teatro à dança, além das atividades educacionais que já florescem com uma nova intensidade.

E, assim, a agora batizada Estação CCR das Artes se prepara para sua viagem mais grandiosa.


A Estação CCR das Artes — equipamento parte do Complexo Cultural Júlio Prestes — é gerida pela Fundação Osesp, organização social de cultura que mantém contrato de gestão com o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo.

A transformação deste patrimônio histórico em sala de espetáculos foi feita graças à parceria da Fundação Osesp com o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas, e com o Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A manutenção pelos próximos três anos acontece graças ao patrocínio institucional do Grupo CCR, também pela Lei Federal de Incentivo à Cultura.

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