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Nikolay Genov

Integrante da Osesp desde: fevereiro de 2001. Obra favorita: Uma Sinfonia Alpina Op. 64, de Richard Strauss.

Natural de Burgas, na Bulgária, o trompista Nikolay Genov naturalizou-se brasileiro em 2001. Aos oito anos, iniciou seus estudos musicais e, aos 10, começou a fazer aulas de trompa com o pai, Alipiia Tzvetkov Genov, trompa solista da Orquestra Sinfônica de Burgas. Dos 10 aos 19 anos, estudou na Escola de Música de Burgas, com Todor Todorov. Em 1983, participou da semana da trompa, em que assistiu a palestras e fez aulas com Hermann Baumann, pioneiro na revitalização do uso da trompa de caça. Em 1985, conquistou o 1º lugar no Concurso de Melhor Interpretação de Obra Russa de Burgas e, no ano seguinte, recebeu o prêmio especial do Seminário dos 250 anos da Escola de Trompa da Academia de Música, Dança e Belas-Artes de Plovdiv. Em 1990, transferiu-se para a capital de seu país, para estudar na Academia Nacional de Música Pancho Vladigerov. Ali, concluiu a graduação e o mestrado na classe de Vladislav Grigorov, e conquistou o 1º lugar no Concurso da Academia.

Em 1991, participou como trompa solista da Jeunesses Musicales World Orchestra, orquestra jovem internacional criada pelo lendário regente Igor Markevitch com a finalidade de reunir músicos de alto nível em turnês anuais pelo mundo como embaixadores da paz e do entendimento intercultural. Atuou ainda como trompa solista da Orquestra Sinfônica da Rádio Nacional da Bulgária, de 1992 a 1996, da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto (OSRP), de 1996 a 2000, e da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, de 2000 a 2001.

Com a Orquestra Sinfônica de Burgas, solou o Concerto para Trompa nº 3 em Mi Bemol Maior K. 447 e o Concerto para Trompa nº 4 em Mi Bemol Maior K. 495, de W. A. Mozart. Também com aquele grupo, solou o Concerto para Trompa nº 1 em Mi Bemol Maior Op. 11, de Richard Strauss, que interpretaria junto à Orquestra Sinfônica de Sergipe, à Orquestra Filarmônica de São Caetano do Sul e à Orquestra Sinfônica da Universidade de Caxias de Sul (OSUCS), atual UCS Orquestra. Destacou-se no Concerto para Trompa nº 2 em Mi Bemol Maior TrV 283, de Strauss, à frente da Orquestra Sinfônica do Espírito Santo (OSES), e no Concerto para Trompa em Si Bemol Maior Op. 91, de Reinhold Glière, diante da Orquestra Filarmônica de Sófia.

Ministrou aulas no Festival Internacional de Música de Londrina, em 2007 e em 2014, e na Semana da Música de Tatuí, em 2011. Também foi professor no Festival de Inverno de Campos do Jordão de 2015 e, em 2022, da Oficina de Música de Curitiba. No ano seguinte, foi professor convidado do Festival Internacional de Inverno da UFSM, no Vale Vêneto, em São João do Polêsine, no Rio Grande do Sul.

Leciona na Escola Municipal de Música de São Paulo (EMMSP) e na Orquestra Parassinfônica de São Paulo (OPESP), onde dá aulas de trompa para pessoas com deficiência. Paralelamente, é orientador do naipe de metais da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto (OSRP).

Entre as suas memórias mais vívidas com a Osesp está o concerto de julho de 2010, no qual o regente britânico Frank Shipway liderou a Orquestra em uma inesquecível interpretação de Uma Sinfonia Alpina Op. 64, de Richard Strauss, colaboração eternizada no CD Richard Strauss: Eine Alpensinfonie Op. 64 (BIS, 2012).

Interessado no ensino e progresso de jovens músicos de orquestra, frequenta assiduamente a Academia de Música da Osesp.

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