Integrante da Osesp desde: a primeira semana de junho de 2009. Obra favorita: Sinfonia nº 5 em dó sustenido menor, de Gustav Mahler.
Natural de Fortaleza, no Ceará, o violista Ederson Fernandes iniciou seus estudos de viola aos 11 anos, em 2000, em um projeto social da cidade que se chamava Centro de Iniciação Profissional (CIP). Por três anos, ali recebeu orientação dos professores Ezequias Galeno e Inácio Saldanha. Em 2004, ingressou na Academia de Música do SESI Ceará, em cuja camerata atuou sob orientação do regente Vasken Fermanian. Em 2005, transferiu-se para o Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos de Tatuí, a convite do violista Alexandre Razera. Ali, estudou ainda com os professores Raymundo Françani Junior e Daniel Pires, concluindo o curso avançado de viola. Em 2007, entrou para a Academia de Música da Osesp, onde foi orientado por Horácio Schaefer e Peter Pas.
Vencedor do 1° lugar do 11º Concurso Nacional de Cordas Paulo Bosísio, em Juiz de Fora, Minas Gerais. Em 2020, foi homenageado no Troféu Sereia de Ouro, reconhecimento outorgado pelo Grupo Edson Queiroz a personalidades que se destacaram por sua contribuição para o desenvolvimento do Estado do Ceará.
Deu aulas no Festival Internacional Eleazar de Carvalho, no Curso Master de Música de Itu – SP e no Festival Internacional Sesc de Música de Roraima. Sua primeira experiência orquestral mais significativa foi em Tatuí, onde atuou como chefe de naipe das violas da Orquestra Sinfônica Jovem do Conservatório, grupo com o qual também solou. Hoje, integra a Orquestra Bachiana Filarmônica SESI-SP, de cujo naipe de violas é o chefe. Como camerista, mantém o Duo Contrastes, com a harpista Suelem Sampaio, e é membro do Quarteto Fratres, com os violinistas Leandro Dias e Cuca Moreira e o violoncelista Moisés Ferreira, e do Chromos Ensemble, com o oboísta Joel Gisiger, o violinista Matthew Thorpe e a violoncelista Jin Joo Doh.
Em 2002 e em 2004, participou do Festival Eleazar de Carvalho, em Fortaleza, no Ceará e, entre 2006 e 2008, frequentou o Festival de Inverno de Campos do Jordão, onde, além de fazer música de câmara com solistas brasileiros e estrangeiros renomados, apresentou-se sob a batuta de Kurt Masur. Além das gravações enquanto músico da Osesp, integrou o quinteto do álbum Heitor Villa-Lobos: Concertos para Violão e Harmônica, Sexteto Místico e Quinteto Instrumental (Naxos, 2019), gravado pela Osesp e por grupos de câmara formados por seus instrumentistas.
Das incríveis experiências com a Osesp, lembra-se vivamente da apresentação do grupo na mítica Grande Sala do Musikverein de Viena, na turnê da Osesp pela Europa em 2010, e do concerto na Grande Sala da Filarmônica de Berlim, durante a turnê da Osesp pela Europa de 2013.
É aficionado por montar quebra-cabeças.