Thierry Fischer, Mahan Esfahani e solistas
"Sabe, fundamentalmente o que é incrível sobre Frank Martin é que ele é capaz de usar o dodecafonismo para criar músicas que você poderia assobiar andando na rua. […] Se você der um passo atrás, essa obra se parece com um vitral. Imagine que tem milhares de peças de vidro, de diferentes cores, e você dá um passo atrás. E tudo o que recebemos é essa impressão de luz". No Falando de Música, o cravista iraniano-americano Mahan Esfahani comenta sobre o “Concerto para Cravo e Pequena Orquestra” de Martin. Ele compartilha ainda as similaridades da obra com a próxima do programa, o “Concerto de Brandenburgo nº 5”, de Bach, na qual ele se juntou aos músicos da casa — a flautista Claudia Nascimento e o violinista Emmanuele Baldini — como solistas. As apresentações terminaram com a Terceira de Sibelius, "uma sinfonia absolutamente estonteante em sua simplicidade", como bem disse nosso Diretor Musical e Regente Titular Thierry Fischer. Um caleidoscópio de belezas!