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Sabah Teixeira

Integrante da Osesp desde: 2002.
Obra favorita: paixões e cantatas de J. S. Bach.

Natural de Natal, no Rio Grande do Norte, o baixo-barítono Sabah Teixeira graduou-se em canto pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), sob orientação de Elke Beatriz Riedel. Naquela instituição, lecionou história da música, percepção musical, fisiologia da voz e canto de 2001 a 2002.

Ainda em Natal, integrou o Coral Canto do Povo, com direção do Maestro Monsenhor Pedro Ferreira e o Madrigal da UFRN, dirigindo pelo Maestro André Luiz Muniz Oliveira.

Como solista, cantou Vespro della Beata Vergine SV 206, de Claudio Monteverdi, com a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo (direção do maestro Roberto Minczuk), a Missa de Réquiem, de André Campra, com o Audi Cœlum (Maestro Roberto Rodrigues) e a cantata Apolo e Dafne HWV 122, de G. F. Händel, com a Orquestra do Theatro São Pedro (Maestro Luis Otavio Santos). Com a tradicional Camerata Antiqua de Curitiba, solou a Cantata BWV 36 e o Magnificat em Ré Maior BWV 243, de Bach, sob a regência de Celso Antunes. Com A Trupe Barroca, em Vitória (ES) e com o Ensemble Vocal Cantamus em Recife e Olinda (PE), interpretou Jesus na Paixão Segundo São João BWV 245, de J. S. Bach.

Junto à Osesp, apresentou-se como solista no Te Deum em Ré Maior H. 146, de M.-A. Charpentier, na Grande Missa em Dó Menor K. 427, de W. A. Mozart, sob a batuta da grande contralto e regente francesa Nathalie Stutzmann, além das Cantatas BWV 61, 62, 129, 203, 214, na Paixão Segundo São João BWV 245, na Cantata BWV 10 e o Magnificat de Bach – as duas últimas, sob a regência de Masaaki Suzuki, um dos maiores especialistas do mundo na obra do mestre alemão.

Participou junto a Osesp no CD Almeida Prado: Sinfonia dos Orixás (Naxos, 2022), regido por Neil Thomson, interpretando o barítono solista do Pequenos Funerais Cantantes ao Poeta Carlos Maria de Araújo, de Almeida Prado, álbum agraciado com o Prêmio Concerto - Votação do Público, como melhor CD de 2023.

Dos tantos momentos com o Coro, recorda-se com emoção de sua estreia, quando cantou o madrigal Barca di Venetia per Padova Op. 12, de Adriano Banchieri, e também da inesquecível apresentação da Missa em Si Menor BWV 232, de J. S. Bach, sob a batuta de Claus Peter Flor, em setembro de 2007.