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PRAÇA JÚLIO PRESTES, Nº 16
01218 020 | SÃO PAULO - SP
+55 11 3367 9500
SEG A SEX – DAS 9h ÀS 18h
29
out 2017
domingo 11h00 Concertos Matinais
Matinais: Osesp e Stutzmann


Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo
Nathalie Stutzmann regente


Programação
Sujeita a
Alterações
Antonín DVORÁK
Danças Eslavas: nos. 1, 4, 5 e 8
Sinfonia nº 7 em Ré Menor, Op.70

Este concerto conta com recursos de acessibilidade. Para inscrições e mais informações, clique aqui.

INGRESSOS
  Gratuito
  DOMINGO 29/OUT/2017 11h00
 

Ingressos disponíveis na bilheteria do 1º subsolo da Sala São Paulo a partir da segunda-feira anterior ao concerto, limitados a quatro por pessoa. A partir de cinco ingressos, será cobrado o valor de R$ 2,00 por ingresso, também limitados a quatro por pessoa. Devido à grande procura, recomendamos que verifique se há disponibilidade de ingressos.
20 % dos ingressos são reservados para distribuição no dia do concerto, a partir das 9h30, apenas um ingresso por pessoa. Recomendamos a chegada antecipada.
Informações: T 55 11 3223 3966.

Sala São Paulo
São Paulo-SP - Brasil

Notas de Programa

DVORÁK

Sinfonia nº 7 em Ré Menor, Op.70

 

A Sétima Sinfonia, de uma fase anterior ao concerto, 
foi escrita entre o final de 1884 e os primeiros meses de 1885. Aqui a tragicidade é da essência e permeia todo o arco formal, ora iluminando a linha de frente, ora vigiando como sombra ao fundo. A escolha da tonalidade, Ré Menor, reforça tal caráter e propõe imediatamente um diálogo com algumas peças que já à época haviam se consolidado como fundamentais na literatura musical, tais como o Réquiem de Mozart (1791), a Nona de Beethoven (1824) e o Primeiro Concerto Para Piano de Brahms (1858). Este Ré Menor aqui parece muito mais 
o sintoma de uma maturidade consciente de si do que 
de uma prova de enfrentamento. E, nesse sentido, insere com naturalidade a Sétima nessa tradição, como um elo que conecta a música dos mestres do passado às futuras criações no mesmo tom, como, por exemplo, o Réquiem de Fauré (1900) e até mesmo o de Britten (1962).

 

Essas características são facilmente notadas na
 escuta dos segundos iniciais do “Allegro Majestoso”, com a tônica nos contrabaixos e o rulo dos tímpanos que, juntos, emolduram um primeiro esboço de progressão harmônica. O “Poco Adagio”, segundo movimento em Fá Maior, intervém — ao menos no começo — aliviando as tensões, um respiro necessário para reunir energia para outros embates que mais à frente virão. À sua maneira, algo semelhante se dá no “Scherzo”, quando as figuras leves de dança vão pouco a pouco se tornando mais complexas, rumo a uma seção de contraste. No “Allegro” que encerra a peça, o caráter do início e a tonalidade principal são retomados; depois de idas e vindas, desvios e recapitulações, a travessia termina heroicamente, agora em Ré Maior.

 

Assim como no Concerto Para Violoncelo, a estreia da Sétima Sinfonia também se deu em Londres, com o próprio compositor na direção da orquestra, em 22 de abril de 1885.

 

SERGIO MOLINA é compositor, Doutor em Música pela USP,

coordenador da Pós-Graduação em Canção Popular na FASM (SP)

e professor de Composição no ICG/UEPA de Belém.